O Lar Fabiano de Cristo foi fundado em 1958, a partir da idéia inovadora de Carlos Torres Pastorino. Jaime Rolemberg de Lima, o grande realizador da Obra de Fabiano.
Hoje, 50 anos após sua fundação, o Lar Fabiano de Cristo é referência nacional e internacional no atendimento à família.
Missão
Promover integralmente famílias em situação de exclusão social, através do enfrentamento das causas que produzem as situações de miséria material, social, moral e espiritual, contribuindo para o seu equilíbrio.
Visão
Até 2010, o Lar Fabiano de Cristo pretende tornar-se referência nacional na atividade de promoção integral de famílias em situação de miséria.
Criança
"Nenhuma criança deverá ser retirada do lar por motivo de pobreza”.
No dia 21 de Abril de 1968, foi inaugurada uma das unidades de promoção integral no bairro da Brasilândia, em São Paulo, Nomeada de UPI Tiradentes.
Nome do CDI Comunidade/Instituição: Lar Fabiano de Cristo (UPI-Tiradentes) Nome da Educadora: Cristina Coordenadora: Isa Turma/Horário:
AULA 1 DATA: Segunda-feira OBJETIVO DA AULA:Entrosar os educandos com a educadora, conhecer a proposta do projeto CDI, e mostrar o papel do grupo. RECURSOS TECNOLÓGICOS:Microfone e Câmera DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES:Apresentar a proposta do CDI/ EIC, com os recursos que iremos utilizar.Conhecer os educandos, entrevistando os colegas. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE:Registrar os fatos. importantes.
Plano de Aula
Nome do CDI Comunidade/Instituição: Lar Fabiano de Cristo (UPI-Tiradentes) Nome do Educadora: Cristina Coordenadora: Isa Turma/Horário:
AULA 2 DATA:Quarta-feira OBJETIVO DA AULA:Reconhecer os problemas sociais e coletivos da nossa comunidade e identificar as causas dos mesmos. RECURSOS TECNOLÓGICOS:Revistas, jornais, fotografias. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES:Primeiro iremos conversar sobre o lugar que moramos, depois os educandos irão recortar imagens que representem o bairro ou lugar (casa), onde moram e a partir daí montarão um mural. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE:Registrar os fatos importantes.
Plano de curso
EIC/ORGANIZAÇÃO:Lar Fabiano de Cristo EDUCADORA:Cristina COORDENADORA DO CURSO:Isa TURMA: OBJETIVO / QUESTÃO MOTIVADORA: Reconhecer o valor do meio em que vive, identificar os problemas sociais do bairro, visando a importância das ações e as relações éticas, morais e tecnológicas, através da inclusão digital. Criar oportunidade de ampliação dos conhecimentos adquiridos em situação da vida cotidiana e desenvolver a cidadania/ De acordo com as necessidades apresentadas pela comunidade, visamos a importância de desenvolver a proposta sócio-ambiental, para despertar o senso crítico. CARGA HORÁRIA PROPOSTA:
Momentos:
Leitura de Mundo: Estratégias/Atividades: · Dinâmica de apresentação: . “Entrevistando o colega”; · Descrição coletiva do Bairro · Leitura de imagem (fotos, vídeo e pesquisa em sites sobre a comunidade) a partir dessa leitura fazer o levantamento dos temas geradores. Ferramentas Tecnológicas: · Microfone e câmera Digital. · Revistas, jornais, fotografias. · Computador: Word, PowerPoint, Paint. · Power Point ou Movie Maker e internet.Flip Chat e canetão. Possíveis Parcerias: · A própria instituição (arquivos) e instituições que tenham respectivas matérias sobre a comunidade.
Problematização: Estratégias/Atividades: Debate sobre asquestões ambientais da Comunidade: Dois grupos um de “Proteção” e outro de “Agressão”, e o mediador que levantará questões. Ferramentas Tecnológicas: Internet para pesquisar a temática e câmera digital para registrar a ação. Possíveis Parcerias: Associação Cantareira: Jornal do Bairro e rádio Comunitária da instituição.
Plano de Ação: Implementação:
Avaliação: Estratégias/Atividades: Avaliação continua, através de registro de um diário dentro de uma pasta pessoal no computador. Ferramentas Tecnológicas: Registro no Word.
Vila Brasilândia
Aqui no morro a vida é diferente!!!
Mergulho na Comunidade
A história de Vila Brasilândia confunde-se com a história de amor vivida pelo casal Brasilio e Tereza Simões. O território brasilandiense originou-se através de vários loteamentos. Brasilândia é o produto do desmembramento de inúmeros sítios e chácaras existentes nas primeiras décadas deste século. Em um destes sítios viveu o Sr. Brasilio Simões, cultivador de cana-de-açúcar e fabricante da Caninha do Ó, conhecida aguardente da época. A Rua Parapuã, na época uma estreita trilha, iniciava-se à altura do 2200 da Av. Itaberaba, onde hoje está a Igreja Santa Cruz de Itaberaba. Uma pequena porteira servia de entrada para as vilas que se iniciavam. Grande parte da área que ladeava a embrionária Rua Parapuã pertencia à Família Siqueira. Com o desenvolvimento do país, do estado e da cidade, Brasilândia também sofreu modificações. Os sítios foram desmembrados em pequenas vilas e grande parte foi adquirida por diversas companhias loteadoras, dentre elas a Cia. Líder, que era ligada ao Banco F. Munhoz. Recordando um pouco da história, lembramos que a questão habitacional passa pela problemática dos cortiços, que já era um grande desafio para os governantes desde 1896, quando foi elaborado o código de Posturas do Município de São Paulo, com um capítulo intitulado "Cortiços, casas de operários e cubículos". Interessa esclarecer que, pelo fato de as construções de cortiços serem vedadas nas zonas centrais ou comerciais, é justamente nas áreas mais problemáticas e recém integradas ao perímetro urbano do município que eles se disseminaram. Os governos paulistanos, preocupando-se com a beleza e o saneamento no centro da cidade, executaram reformas urbanas, como a do início de 1910, que, alargando as ruas e derrubando os cortiços, promoveram um verdadeiro êxodo dos proletários em direção à periferia, pois os imóveis que resistem à demolição têm seus aluguéis aumentados em até 200%. E são exatamente essa famílias, fugindo dos altos aluguéis, que passam a adquirir lotes residenciais na iniciante Brasilândia. Somavam-se, ainda, famílias vindas do interior, em busca de melhores condições de vida. Como essas pessoas já se conheciam anteriormente, a Brasilândia, em seu início, era como uma grande família e todos viviam em comunhão. A grande maioria das casas foram construídas pelos próprios moradores, em mutirão, onde um vizinho era ajudado pelo demais e, assim, o bairro foi crescendo. O primeiro loteamento em Brasilândia, a cargo da Cia. Líder, foi registrado em 24 de janeiro de 1947. Esta data foi estabelecida através de levantamento realizado pelo Jornalista Célio Pires de Araujo, junto ao Registro de Imóveis. Por iniciativa do Vereador José Viviani Ferraz, visando atender solicitação feita pelo morador Zezinho Rodrigues, elaborou-se Projeto de Lei número 11.342, de 10 de novembro de 1992, relativo à data. O então prefeito Paulo Maluf decretou a data como sendo "O Dia da Brasilândia", a ser comemorado todos os anos. Assim sendo, o dia 24 de Janeiro ficou sendo o Dia Oficial de Brasilândia. Em 28 de fevereiro de 1964, por meio da Lei no 8092, Brasilândia foi elevada a 40o Subdistrito da Capital, delimitando-se com Freguesia do Ó, Pirituba e Perus, englobando as vilas que estão neste espaço. A Brasilândia é maior, em extensão e população, do que muitas cidades interioranas.
No início, pequenas chácaras e pequenas vilas formavam o território brasilandiense. Entre elas: Vila Nina, Vila Áurea, Vila dos Portugueses, Vila Serralheiro, Jd. Itaberaba, etc. Várias famílias escreveram a história do bairro: Famílias Teresa Simões, Bonilha, Budin, Algante, Okada, Yamazaki, Ono, Rodrigues, Souza, Campos, Santos, Gomes, Cardoso, Antonio Cruz, Gatto, Caetano Pinto, Galdino, Pereira dos Santos, Fraga, Guilherme, Soares, Tille, Pita, "Chico Baiano", Compri, Conzales, Zolezzi, Linge, Barbosa, Pavão, Brugnera, Revite, Albano, Coiro e muitas outras.
O lixo nosso de cada dia...
Um dos corregos aberto da vila Teresinha -Brasilândia